sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

CIDADE CINZA


O cuidado do jogo do meu corpo no mundo é um exercício de contato. 
Agora, nesse instante exato, faço um pacto com meu silêncio, e o meu vazio é stencil, mundo spray na cidade cinza.
A voz da verdade mingua e se transforma num
sussurro, muro calado. Meu pé minha verdade firma, sobe e desce ao chão, o mesmo chão, completamente diferente.
Sempre em frente, o meu verbo é minha rima. Ação e reação, nesse momento tudo é porta. Se minha fala o vento corta, esse meu mundo papel em branco. 
Meu muro, mundo branco, não cinza, num verso eu mancho.

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