terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

(EU)SPAÇONAVE


Eu preciso de espaço
De um verso de universo
Cadente na cabeça
De poeta ou astronauta

Que me constele uma costela
Que me estrele onde faz falta
Que me prometa, me planeta
E me cometa um poema

E quando ao fim me dissipar
Grão em grão em meio ao nada
Ser rima ao som da sinfonia
Eco da grande badalada.



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